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segunda-feira, 17 de março de 2014

Guarany: o índio déco da Avenida

Excerto de

PORTO DESAPARECIDO
de
MARINA TAVARES DIAS
e
MÁRIO MORAIS MARQUES





[...] Sobre o Café Monumental e sobre o Guarany, descrevendo o ambiente e respectivas orquestras, escreveu o engenheiro João António Ferreira Lamas, recordando o convívio que mantivera com o então seu colega na Faculdade de Engenharia do Porto e futuro poeta Jorge de Sena:

"Havia, no entanto, um ou outro café em que tocavam orquestras ligeiras, na Avenida dos Aliados, como o Monumental, com a orquestra do Almeida Cruz e outras, e o Guarany. Que existe ainda, embora muito transformado.

Ao fim da tarde, íamos até lá ouvir as belíssimas músicas de Benny Godmann, Harry James, Francisco Canaro, Felix Mendelsohn, Glen Miller, etc, músicas que ainda hoje nos deliciam (e não só por saudosismo, porque também são apreciadas pelos mais novos), como "La Comparsita" ou "In the Mood". O ambiente era pesadíssimo, de cortar à faca; o espaço reduzidíssimo, ficávamos quase ao colo uns dos outros, mas era das poucas coisas agradáveis de que podíamos desfrutar pelo preço de uma bica.
" [...]
(CONTINUA NO LIVRO)

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