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sábado, 28 de dezembro de 2013

Recolhidas, educandas, protegidas,meninas de coro, criadas...

[...] É do período que decorre entre os anos de 1834 e 1894 que melhores testemunhos escritos nos chegaram e melhores imagens se recolheram do convento. O número de freiras professas vai diminuindo mas, com recolhidas, educandas, protegidas, meninas de coro e criadas seculares, continua o convento cheio (.../...).

em
PORTO DESAPARECIDO
de
MARINA TAVARES DIAS

MÁRIO MORAIS MARQUES,
2002

            (pequeno excerto do capítulo «O Convento de Avé-Maria»)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

POSTAIS A CORES, TAKE 3


Ultimamente, temos recebido inúmeras ofertas de postais ilustrados dos primórdios da moda dos bilhetes topográficos a cores (alguns impressos ainda antes da vulgarização das tipografias de rotativa). Alguns da década de 1950, outros dos anos 60 e 70. Agradecemos a todos os leitores que, tão gentilmente, nos sugerem novos capítulos baseados em iconografia recente. Afinal, a cidade (arredores e cidades limítrofes incluídos) tem mudado tanto nas últimas décadas...

Aqui estão alguns exemplos das ofertas, com um agradecimento a todos, por ser impossível agradecer individualmente.

Desta vez, temos Gaia, Matosinhos e Leixões.






sábado, 14 de dezembro de 2013

PORTO DESAPARECIDO
O original.
O de MARINA TAVARES DIAS
e MÁRIO MORAIS MARQUES.



POSTAIS A CORES, TAKE 2

Ultimamente, temos recebido inúmeras ofertas de postais ilustrados dos primórdios da moda dos bilhetes topográficos a cores (alguns impressos ainda antes da vulgarização das tipografias de rotativa). Alguns da década de 1950, outros dos anos 60 e 70. Agradecemos a todos os leitores que, tão gentilmente, nos sugerem novos capítulos baseados em iconografia recente. Afinal, a cidade tem mudado tanto nas últimas décadas...
Aqui estão alguns exemplos das ofertas, com um agradecimento a todos, por ser impossível agradecer individualmente.





terça-feira, 10 de dezembro de 2013

OS POSTAIS DO PORTO NO ADVENTO DA IMPRESSÃO A CORES

Inicialmente, utilizámos sobretudo bilhetes postais ilustrados topográficos, em fototipia e anteriores a 1930, como ilustrações dos textos do

PORTO DESAPARECIDO  
original,
de MARINA TAVARES DIAS 
e MÁRIO MORAIS MARQUES.

Cada capítulo, especialmente centrado na História da cidade até ao início do século XX, assim o exigiu. As fotografias mais modernas surgiram, por vezes, como contraste com as antigas.

Ultimamente, temos recebido inúmeras ofertas de postais ilustrados dos primórdios da moda dos bilhetes topográficos a cores (alguns impressos ainda antes da vulgarização das tipografias de rotativa). Alguns da década de 1950, outros dos anos 60 e 70. Agradecemos a todos os leitores que, tão gentilmente, nos sugerem novos capítulos baseados em iconografia recente. Afinal, a cidade tem mudado tanto nas últimas décadas...
Aqui estão alguns exemplos das ofertas, com um agradecimento a todos, por ser impossível agradecer individualmente.











domingo, 8 de dezembro de 2013

A BRASILEIRA e OS LUSÍADAS

Excerto do capítulo sobre 
A BRASILEIRA 

PORTO DESAPARECIDO 

de MARINA TAVARES DIAS 
e  MÁRIO MORAIS MARQUES:

«Nas páginas do jornal «A Brazileira» encontram-se, desde o início da publicação, preciosas referências aos hábitos de consumo do café, no Porto e em Lisboa. Entre os artigos de fundo e os anúncios a fornecedores e clientes, Adriano Telles arranjava sempre espaço para mais um poema à sua paixão.[.../...] O "freguês" Pires de Lima não fica aquém do seu mentor quando, a 4 de Maio de 1905 [...], escreve: 

"Os célebres Goncourt propuseram que um literato escrevesse, sucessivamente, três livros, estimulando o cérebro uma vez com café, outra com chá e a terceira com álcool, e que se estudasse a influência que essas substâncias podiam ter na génese das obras de arte. Parece-me que a experiência ainda não foi feita e a literatura actual muito teria a lucrar, se ela fosse tentada no nosso país. Se as bebidas chamadas intelectuais influem, como creio, no valor dos pensamentos, os nossos literatos de hoje, na sua grande maioria, usam por certo géneros falsificados, ou então bebem só água… Se bebessem café d’A Brazileira, não tardaríamos a ter outros ‘Lusíadas’!"»


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

UMA PONTE PARA A LINHA FÉRREA

[... / ...]O primeiro estudo previa a passagem do rio no Areinho e a estação no fundo do Freixo indo ligar à linha do Minho e Douro em Rio Tinto. O segundo estudo coincidia com o primeiro numa extensão aproximadamente de dois quilómetros. Depois virava à direita e fazia a travessia no lugar da Pedra Salgada, flectia à esquerda para parar no Campo do Cirne, actualmente designado de Campo 24 de Agosto, juntando-se aí com as linhas do Minho e Douro. De acordo com estes planos chegaram os trabalhos a iniciar-se com a construção de um extenso túnel entre a actual Avenida da República e Oliveira do Douro. Abandonado posteriormente, seria essa construção adquirida pela empresa Real Vinícola que a utiliza actualmente como armazém. O terceiro traçado seguiria das Devesas em direcção à Serra do Pilar atravessando-a em túnel. Depois, faria a travessia do rio entre escarpas e passando de novo em túnel, sob o edifício do actual Colégio dos Órfãos, alcançaria o Cimo de Campanhã onde encontraria as linhas do Minho e Douro. 

Aceite a terceira solução foi aberto concurso, em 1875, para o projecto da nova Ponte e a obra foi adjudicada à solução mais económica, apresentada por MM Eiffel & C.ª de Paris. O célebre engenheiro francês era ainda um quase desconhecido. Associara-se poucos anos antes ao engenheiro belga T. Seyrig, tinha pouca obra executada e a Ponte do Douro lançou-o no caminho da fama. 

[continua no livro 
PORTO DESAPARECIDO 
de MARINA TAVARES DIAS 
e MÁRIO MORAIS MARQUES]


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Espinho no tempo das barraquinhas listadas de azul

[...] «Espinho dividia-se em dois bairros: um muito pobre e outro muito rico. O primeiro configurava a praia antiga, para poente, alinhando cabanas de pescadores. O segundo encostava-se à estação do caminho-de-ferro e era frequentado pelos veraneantes endinheirados. Sucessivos avanços do mar destruiriam a maior parte daquilo que constituiu o bairro típico. Mão humana faria desaparecer, de modo igualmente implacável, o que foi poupado pela água.»

MARINA TAVARES DIAS
em revista VISÃO 
(secção PHOTOGRAPHIAS DE VERÃO;
Agosto 2011)