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sábado, 25 de janeiro de 2014

O que resta do Teatro Baquet. Fotografias: Arquivo Marina Tavares Dias

«António Pereira Baquet decidiu, praticamente sozinho, em 1857, construir um teatro a que poria o seu nome. Nessa época era proprietário de uma das primeiras lojas de fato feito
 que o Porto conheceu, situada exactamente a meio da Rua de Santo António (hoje Rua 31 de Janeiro). Ao nome de baptismo e ao prosaico apelido Pereira acrescentara ele, por iniciativa própria, o estrangeirado Baquet, que sempre conferia uma nota de mistério a quem, como ele, conhecera as quatro partidas do mundo.

Inspirado pela construção recente do vizinho Teatro-Circo – e igualmente pelos recintos congéneres que conhecera nas suas inúmeras viagens pela Europa –, o comerciante resolveu investir parte da fortuna numa sala de espectáculos, igualmente central, que teria na fachada o apelido eleito. Para tal, encomendou os planos duma fachada 
clássica a Guilherme Correia, professor das Belas-Artes, tendo ele próprio desenhado o interior. Sobre a frontaria seriam colocadas as figuras alegóricas da Música, das Artes, da Pintura e da Comédia.[...]»


MARINA TAVARES DIAS
e MÁRIO MORAIS MARQUES
em
PORTO DESAPARECIDO



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os orignais do 
Arquivo Marina Tavares Dias.
Obrigado a todos.

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