que o Porto conheceu, situada exactamente a meio da Rua de Santo António (hoje Rua 31 de Janeiro). Ao nome de baptismo e ao prosaico apelido Pereira acrescentara ele, por iniciativa própria, o estrangeirado Baquet, que sempre conferia uma nota de mistério a quem, como ele, conhecera as quatro partidas do mundo.
Inspirado pela construção recente do vizinho Teatro-Circo – e igualmente pelos recintos congéneres que conhecera nas suas inúmeras viagens pela Europa –, o comerciante resolveu investir parte da fortuna numa sala de espectáculos, igualmente central, que teria na fachada o apelido eleito. Para tal, encomendou os planos duma fachada clássica a Guilherme Correia, professor das Belas-Artes, tendo ele próprio desenhado o interior. Sobre a frontaria seriam colocadas as figuras alegóricas da Música, das Artes, da Pintura e da Comédia.[...]»
Sem comentários:
Enviar um comentário