"Qualquer empresário oitocentista gostava de se ver, antes de mais, como um sonhador. Este juízo, agora julgado fora de moda, explica ainda o fascínio que sobre a opinião pública exercem figuras como Bell, Ford ou Boing, para referir apenas exemplos célebres.
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Que o café brasileiro era «forte demais», «impossível de torrar», «húmido e escamado», Adriano Telles ouviu de tudo, sem perder a crença de que o hábito acabaria por trazer luz ao julgamento apressado dos seus compatriotas. No início do século XX, com fama conquistada nos locais mais inesperados (até papelarias e camisarias lhe vendiam café a grão), repete no Porto o que fez no Brasil: abre loja própria. A firma Telles e Cª, destinada à venda do café de Minas Gerais, terá como sócios o comerciante portuense Félix de Mello e o farmacêutico Cândido Alves. A loja, inaugurada a 4 de Maio de 1903 na Rua Sá da Bandeira, número 71, chamar-se-á de novo A Brasileira."
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