[.../...] Decidiram então as freiras vender as casas do capelão, edifício independente do convento e situado para as bandas da rua do Loureiro. Pouco depois, seriam todas as pratas consideradas dispensáveis ao serviço religioso e, nos dias 5 e 9 de Dezembro de 1836, a cidade toda assiste, à porta do convento, ao leilão das preciosas alfaias. Sem deixar rasto, desaparecem um vaso grande ornado de pedras preciosas, custódias, cálices, salvas, purificadores, caldeiras e hissopes, castiçais, tinteiros e báculos – incluindo o da própria abadessa. Das peças vendidas, apenas é possível, hoje, encontrar rasto da última, presentemente guardada no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa. [...]
(continua)
EM
PORTO DESAPARECIDO
de
MARINA TAVARES DIAS
e MÁRIO MORAIS MARQUES
O convento naquele que deverá ser
o mais divulgado dos postais ilustrados que o retratam;
editado por volta de 1915,
vários anos aós a sua demolição
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