UMA DESCOBERTA DAS INVESTIGAÇÕES DO PORTO DESAPARECIDO
DURANTE AS INVESTIGAÇÕES
PARA O CAPÍTULO SOBRE OS CAFÉS DO PORTO,
MARINA TAVARES DIAS
E MÁRIO MORAIS MARQUES
RECUPERARAM A QUE DEVERÁ SER
A MAIS ANTIGA REFERÊNCIA A CAFÉ
NA CIDADE DO PORTO.
O TEXTO É UMA DELÍCIA,
E MERECE LEITURA.
"Assim escrevia, em 1786, o abade de Jazente, Paulino António Cabral de Vasconcelos, que como poeta satírico e galanteador de damas passou à história. O Abade gozava a vida, frequentava as festas dos salões portuenses e escrevia sonetos. O café, bebida exótica e cara era, com toda a certeza, servido nesses lugares, envolto em rituais de luxo e divertimento. Embora no ano de 1786 o Café Martinho da Arcada fosse novidade em Lisboa, não existem notícias de qualquer estabelecimento de venda exclusiva desta bebida na cidade do Porto, em finais do século XVIII. Se algum desses lugares existiu e o abade - poeta o frequentava, provavelmente nunca o saberemos. "
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