Esteve para o Porto como Cascais estava para a Lisboa do início do século XX. Com o seu clube, o seu casino, as visitas da família real a banhos, as casinhas harmónicas e semelhantes, os palacetes novos inspirados em praias francesas. E um sossego próprio de quem recolhe cedo, e fica a tocar um vago piano, que se escuta abafadamente, lá ao longe na praia, onde o amanhecer promete mais um dia radioso em sol e gargalhadas.
Hoje, a Granja oscila entre o tesouro perdido e o território potencialmente especulativo. Alguma coisa da antiga magia se foi. Algo dela ficou ainda.
Estação ferroviária da Granja
no início do século XX
(postal ilustrado de Alberto Ferreira)
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