É conhecida a predilecção do Rei D. Pedro V pela cidade do Porto, que visitou pela primeira vez ainda durante o reinado de sua mãe, a Rainha D. Maria II.
Dedicando particular carinho às Artes e às Indústrias do Norte, D. Pedro V lançou na cidade a ideia de um palácio para exposições (ver posts anteriores). A sua morte prematura, aos 24 anos, foi especialmente sentida pelos «Artistas Portuenses», que decidiram imediatamente abrir subscrição pública para que se erguesse monumento evocativo.
D. Pedro V morreu em 1861. Em Fevereiro de 1862 foi aprovado o projecto do escultor Teixeira Lopes (pai) e lançada a primeira pedra. A 27 de Janeiro de 1866 a estátua foi oficialmente colocada no pedestal. D. Luiz, irmão e sucessor do Rei, veio de Lisboa para as festividades. O monumento é um dos pioneiros exemplares de estatuária de rua na cidade do Porto. Tem como base pedestal de mármore, lavrado por António Almeida e Costa e decorado com objectos alegóricos (Fé, Agricultura, Indústria e Arte). Sobre este, a estátua em bronze, representando o Rei no seu habitual uniforme, zela sobre a praça há mais de século e meio.
À sua volta, quase tudo mudou.
Veja-se como nesta cromolitografia do final do século XIX.
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