«Praça Nova das Hortas lhe chamaram, em meados de setecentos. Praça da Liberdade a designam hoje em dia. Muito difícil se torna, na actualidade, imaginar como seria há trezentos anos essa zona limítrofe da cidade, situada fora de muralhas, no meio de campos de semeadura e laranjais. Em ciclos de um século ganhou importância, atraiu gente, encheu-se de movimento e foi cenário dos mais diversos e significativos acontecimentos. Continua a ser palco de grandes eventos. É “à Praça" que o portuense acorre em dias de festejos populares, em noite de eleições é aí que aplaude a vitória do partido político preferido, em momentos de grande alegria é “na Praça" que comemora o triunfo do clube de futebol da sua predilecção. Na designação simples e expedita de "Praça" englobam-se mais dois espaços urbanos que a velha Praça Nova criou, ao transbordar dos seus limites originais em direcção a Norte: a Avenida dos Aliados e a Praça do General Humberto Delgado. Divididos por placas toponímicas que poucos lêem, são esculturas que definem, caracterizam e pontuam estes três lugares. Carinhosamente chamadas "O Cavalo da Praça", "A Menina da Avenida" e "O Garrett da Câmara" convivem em relação familiar com os passantes participando por vezes nos festejos e comemorações.» [.../...] (continua)
em:PORTO DESAPARECIDO
de
MARINA TAVARES DIASe
MÁRIO MORAIS MARQUES
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