O Convento de Avé-Maria no final de Oitocentos
Em finais do séc. XIX pouco restava do edifício que D. Manuel I mandara erigir. Fora acrescentado e alterado sucessivamente, datando as ultimas construções de último quartel de Setecentos, época em que igreja, coros e claustros substituíram os anteriores, destruídos pelo incêndio de 1783. O edifício era delimitado a sul pela Rua do Loureiro, acabando num extenso pátio lajeado, para onde se abria a porta da igreja e as janelas dos coros; a norte, cercava-o o pano de muralhas que descia da Batalha à Porta dos Carros (para onde davam as janelas do refeitório e dormitórios); a poente, ladeava o largo da Feira de S. Bento (sob as pequenas janelas de cozinhas e fornos); a nascente, limitava-o a vasta cerca, ou pomar, como lhe chamavam as freiras.
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(continua no livro)
PORTO DESAPARECIDO
de
MARINA TAVARES DIAS
e
MÁRIO MORAIS MARQUES
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